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A educação é uma área em constante evolução, e existem inúmeras metodologias de ensino que visam facilitar a aprendizagem e manter os estudantes interessados na aula.
Um desses métodos é a cultura maker, que tem ganhado cada vez mais espaço no ambiente escolar por sua abordagem inovadora e criativa.
Neste post, exploraremos a cultura maker na educação bilíngue, apresentando seus pilares e benefícios, além de mostrar como ela pode ser implementada na sala de aula. Acompanhe!
O que é a cultura maker
A cultura maker consiste em uma metodologia que coloca o indivíduo no centro do processo de aprendizagem, estimulando a criatividade e a inovação por meio da construção de projetos com a mão na massa.
Essa abordagem cresce em diversas áreas e ganhou espaço também na educação, sendo um método de ensino que visa incentivar os alunos a desenvolverem soluções inovadoras para problemas reais, estimulando a colaboração e a experimentação.
Embora existam discussões sobre a origem do termo, sabe-se que ele ganhou maior destaque a partir da criação da revista Make, em 2005, que se tornou referência no movimento.
O conceito passou por algumas mudanças desde sua origem. Antes, era visto como um movimento restrito aos geeks e entusiastas de tecnologia, mas agora é entendido como uma filosofia que incentiva a criação, a experimentação e o aprendizado por meio da prática.
Atualmente, a cultura maker na educação é uma das principais tendências pedagógicas, pois visa desenvolver competências e habilidades essenciais para a vida pessoal e profissional dos estudantes.
Os pilares da cultura maker
A cultura maker tem como base a ideia de que todos conseguem criar, inventar e solucionar problemas. Por isso, ela valoriza a experimentação, a colaboração e a autonomia dos estudantes.
Existem quatro pilares que sustentam o conceito e que são fundamentais para o desenvolvimento dos estudantes. São eles:
- criatividade: incentiva a criatividade, a experimentação e o pensamento fora da caixa;
- colaboratividade: promove a colaboração, o trabalho em equipe e a troca de conhecimento entre os estudantes;
- sustentabilidade: baseado no movimento DIY, valoriza a preocupação com o meio ambiente, a reutilização de materiais e o uso de tecnologias limpas;
- escalabilidade: incentiva a busca por soluções que possam ser aplicadas em diferentes contextos, em larga escala e com baixo custo.
Ao incorporar esses pilares em sua prática pedagógica, os professores encorajam a criatividade e o protagonismo dos estudantes, além de ajudá-los a desenvolver habilidades socioemocionais e cidadania.
Além disso, a cultura maker na educação também pode ser uma forma de despertar o interesse dos estudantes pelas áreas de ciência, tecnologia, engenharia, arte e matemática — o grupo de disciplinas chamado de STEAM.
Importância da cultura maker na educação
A cultura maker pode trazer uma série de benefícios para a educação, tais como:
Aumento da criatividade
Ao participar de projetos maker, os estudantes são incentivados a pensar de maneira criativa e a buscar soluções inovadoras para problemas e desafios. Isso ajuda a desenvolver habilidades de pensamento crítico, além de estimular a curiosidade e a imaginação.
Protagonismo estudantil
A cultura maker também promove o protagonismo estudantil, uma vez que os estudantes têm a oportunidade de explorar seus próprios interesses e ideias e de trabalhar em projetos que consideram relevantes e significativos.
Dessa forma, eles se sentem mais motivados e engajados no processo de aprendizagem, além de desenvolver habilidades de autonomia e autoconfiança.
Trabalho em equipe
A participação de vários estudantes nos projetos envolve a colaboração e o trabalho em equipe, colocando em prática habilidades de comunicação, liderança e resolução de conflitos. A aprendizagem cooperativa e a construção coletiva do conhecimento também são promovidas por essas atividades.
Melhora no engajamento em sala de aula
Os projetos maker proporcionam atividades práticas e significativas que fazem com que os estudantes se sintam envolvidos e entusiasmados com a aprendizagem. Dessa forma, aumenta-se o engajamento em sala de aula e promove-se a participação ativa no processo de construção do conhecimento.
A relação com a BNCC e as metodologias ativas
A cultura maker tem uma forte relação com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e as metodologias ativas de ensino. Isso porque ela está alinhada com as competências e habilidades que os estudantes devem desenvolver ao longo da educação básica.
Ademais, as metodologias ativas visam proporcionar uma aprendizagem mais dinâmica, em que os alunos são protagonistas do próprio processo educativo, e não apenas receptores de informações. A cultura maker, portanto, oferece uma abordagem prática, que estimula a resolução de problemas e a colaboração entre os alunos.
Ao adotar a cultura maker na educação, as escolas estão valorizando uma educação dinâmica e alinhada com as necessidades do mundo atual. Isso contribui para a formação de alunos mais preparados para enfrentar os desafios do futuro, com habilidades e competências essenciais para o mercado de trabalho e para a vida em sociedade.
Portanto, essa é uma excelente ferramenta para implementar as metodologias ativas em sala de aula e promover a aprendizagem significativa dos alunos conforme os objetivos propostos pela BNCC.
Como implementar a cultura maker na educação
A cultura maker pode ser implementada na educação de diversas maneiras, e existem muitas atividades e estratégias para colocá-la em prática. Algumas ideias incluem:
Horta partilhada
Essa atividade oferece uma ótima oportunidade de trabalhar a sustentabilidade e a colaboração entre os alunos. Os alunos se organizam em grupos para cuidar da horta e produzir alimentos saudáveis.
Além disso, a horta pode ser utilizada em atividades pedagógicas, como aulas de ciências, matemática e até mesmo idiomas, onde os estudantes descrevem os vegetais em inglês ou espanhol, por exemplo.
Produção de protótipos
A produção de protótipos é uma das atividades mais comuns no universo maker, com possibilidade de ser adaptada para diversas disciplinas. Os alunos produzem maquetes de prédios, casas, cidades, peças de robótica, entre outros. Essa atividade estimula a criatividade, a resolução de problemas e o trabalho em equipe.
Criação de jogos
A criação de jogos é uma atividade divertida e desafiadora para os alunos. Eles criam jogos de tabuleiro, jogos digitais, jogos educativos, entre outros. Essa tarefa promove a imaginação, a lógica e a resolução de problemas.
Produção de vídeos
A produção de vídeos pode ser utilizada para diversas disciplinas, como português, idiomas, história, geografia, entre outras. Os alunos criam vídeos sobre assuntos estudados em sala de aula, ou até mesmo um curta-metragem. Assim, habilidades como criatividade, comunicação e colaboração são desenvolvidas.
Culinária
A culinária é uma atividade divertida e saborosa para os alunos, na qual eles têm a oportunidade de preparar receitas de diferentes países, utilizando os idiomas estudados em sala de aula, ou até mesmo criando suas próprias receitas. Essa atividade estimula a criatividade, a colaboração e ainda promove uma alimentação saudável.
Essas são apenas algumas das muitas atividades que podemos implementar para trazer a cultura maker para a sala de aula. O importante é incentivar a criatividade, a colaboração e o protagonismo dos alunos na etapa de aprendizagem.
O diferencial do maker em conjunto com a educação bilíngue
Essa metodologia pode ser uma excelente aliada para a educação bilíngue, já que as atividades e projetos valorizam a experimentação, a criatividade e o trabalho em equipe, aspectos que podem ser aplicados tanto no ensino de línguas quanto em outras disciplinas.
Além disso, a abordagem também auxilia no desenvolvimento da competência comunicativa dos estudantes, uma vez que eles precisam se comunicar em diferentes línguas para realizar as atividades propostas. Isso contribui para o desenvolvimento da confiança e fluência na língua estrangeira, além de estimular a autonomia.
A metodologia vivencial da Seven é uma das opções que incluem a cultura maker em sua proposta educacional. Com ela, os estudantes são desafiados a aplicar os conceitos aprendidos em situações reais, por meio de projetos que buscam soluções para problemas reais.
Portanto, se você atua na gestão escolar ou em sala de aula, considere implementar a cultura maker em sua instituição de ensino, criando atividades práticas e desafiadoras que incentivem os estudantes a experimentar e aprender.
Se você está buscando inovar na educação bilíngue, a Seven pode ajudar! Conheça mais sobre nossa metodologia vivencial e descubra como podemos transformar a educação na sua escola. Acesse nosso site e saiba mais!